5 erros comuns ao escolher entre preço fixo e hora trabalhada – e como evitá-los

Na hora de fechar um projeto ou contratar um freelancer, surge a clássica dúvida: cobrar (ou pagar) por preço fixo ou hora trabalhada?

Essa decisão, que parece simples, pode impactar diretamente o sucesso da parceria, o orçamento e até o relacionamento entre as partes. Por isso, neste artigo, vamos mostrar os 5 erros mais comuns cometidos nessa escolha – e como evitá-los.


1. Não entender a natureza do projeto

Erro: Escolher um modelo de cobrança sem considerar o tipo de trabalho a ser realizado.

Como evitar:
Antes de tudo, é fundamental avaliar a complexidade, a previsibilidade e a duração do projeto. Projetos com escopo bem definido e pouca chance de mudanças tendem a funcionar melhor com preço fixo. Já projetos mais abertos, longos ou sujeitos a alterações constantes são mais adequados para o modelo por hora.

Exemplo: Desenvolver um site institucional simples pode funcionar bem com preço fixo. Já atuar como suporte técnico contínuo pode exigir cobrança por hora.


Subestimar (ou superestimar) o tempo necessário

Erro: Ao definir um preço fixo, muitos profissionais não calculam corretamente o tempo que o trabalho vai levar.

Como evitar:
Faça uma estimativa realista das horas envolvidas, inclua margens de segurança e revise com base em experiências anteriores. Se optar por hora trabalhada, use ferramentas de controle de tempo para garantir clareza e precisão para ambas as partes.


Esquecer de alinhar expectativas

Erro: Cliente e freelancer têm visões diferentes sobre o que está (ou não) incluído no acordo.

Como evitar:
Independente do modelo escolhido, defina tudo por escrito: escopo, prazos, entregas, revisões e o que acontece em caso de mudanças. No preço fixo, delimite claramente o que está incluso. No modelo por hora, estabeleça limites máximos, relatórios periódicos e aprovações prévias.


Escolher apenas com base no custo aparente

Erro: Decidir pelo que parece mais barato no curto prazo, sem considerar o valor entregue.

Como evitar:
Preço fixo pode parecer vantajoso inicialmente, mas pode gerar cortes de qualidade se o projeto se estender demais. Hora trabalhada pode parecer caro, mas permite mais flexibilidade e profundidade. O ideal é pensar no custo-benefício, não apenas no custo.


Não revisar o modelo ao longo do projeto

Erro: Manter o mesmo modelo de cobrança mesmo quando o cenário muda.

Como evitar:
Se o escopo mudar demais ou o prazo se estender, vale reavaliar o acordo. Às vezes, começar com hora trabalhada e depois migrar para preço fixo (ou o contrário) pode ser o mais saudável. Flexibilidade e comunicação são chave para uma boa parceria.


Escolha consciente é o segredo

Não existe um modelo “melhor” universalmente. O segredo está em entender o contexto, alinhar expectativas e ser transparente desde o início. Seja cliente ou profissional, tomar essa decisão de forma estratégica ajuda a evitar frustrações, retrabalho e prejuízos.

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